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Os impactos da Sobrepesca

Barco com grande quantidade de peixes

A Sobrepesca ou Pesca predatória acontece quando o esforço de pesca extrapola os limites de segurança, principalmente quando se retira, demasiadamente, indivíduos jovens e/ou adultos reprodutores de uma população, estabelecendo uma instabilidade dentro da população explorada. Resumindo, é quando uma espécie é pescada além da sua capacidade de reprodução, podendo trazer como consequência a redução e até a extinção dessa espécie.

 

Essa prática começou a surgir em 1800, quando se teve o primeiro registro de desequilíbrio marinho por conta da sobrepesca da população de baleias, sendo esse o primeiro de muitos casos. Em 1989, por exemplo, foram tiradas toneladas de peixes dos oceanos devido à demanda que a indústria possuía. Depois disso, foi possível notar que a quantidade de peixes disponível estava em níveis baixos, estagnando os rendimentos de produção.

Rede de pesca predatória com milhares de peixes

Como a sobrepesca é feita:

 

Um dos métodos utilizados é a pesca de arrasto, no qual é usado uma grande rede de pesca que vai até o fundo do oceano recolhendo tudo que é encontrado, sem se preocupar com quais espécies de animais essa rede está recolhendo e corais que ela está destruindo. Com isso muitas tartarugas marinhas, arraias, golfinhos são retirados e devolvidos sem vida aos oceanos. A pesca de arrasto é proibida em algumas áreas por diversos países como Austrália, Brasil, Canadá e Malásia. Já outras nações proíbem durante uma certa temporada, ou por toda a extensão do território, que é o caso da Indonésia.

Quantidade massiva de peixes mortos e organizados

As consequências da sobrepesca são:

 

• A redução da existência de diversas espécies;
• Contaminação dos oceanos pelo plástico das redes, que junto com linhas e armaduras de pesca constitui mais de 85% do lixo plástico encontrado no fundo do mar;
• Poluição acústica feita pelos barcos;
• Desertificação do fundo do mar

Grande diversidade de corais e peixes

Como podemos reduzir a Sobrepesca:


• Fazer o uso de outras fontes de proteínas na alimentação;
• Cobrar das autoridades responsáveis uma maior regularização e fiscalização das práticas pesqueiras;
• Apoiar organizações como a Sea Shepherd que defendem, conservam e protegem a vida marinha e que
confrontam atividades ilegais nos oceanos;
• Respeitar os períodos de reprodução de cada espécie;
• Evitar o consumo de peixes marinhos que estão sofrendo risco de extinção por causa da sobrepesca.

Por Vivian Klem.

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