4 de agosto de 2022
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O que fazer com o lixo eletrônico?
O acúmulo dos resíduos eletrônicos é uma realidade em todo planeta. Com o avanço das novas tecnologias, é cada vez mais comum inserirmos mais equipamentos eletrônicos no dia a dia dos estudantes, das empresas e até dentro de casa, trocando-os de maneira mais frequente com a criação ou atualização dos aparelhos. Apesar da facilidade e praticidade que esses equipamentos trazem para a sociedade, descartá-los de maneira incorreta ao final de sua vida útil pode acarretar diversos problemas para o meio ambiente e para a saúde humana.
O que é “Lixo eletrônico”?
Lixo eletrônico (e-lixo), lixo de computador ou lixo tecnológico, são resíduos provenientes de equipamentos à base de metais perigosos como o cobre, mercúrio e o chumbo e que funcionam através de algum tipo de energia, seja ela elétrica, a bateria ou pilha. Alguns exemplos são: computador, celular, carregadores, microondas, fios e televisões.
Pesquisas mostram que o Brasil é o quinto maior gerador desse tipo de resíduo no mundo. Com as inovações no mercado da tecnologia, consumidores desejam cada vez mais o modelo mais novo e atualizado dos aparelhos eletrônicos, descartando os mais antigos mesmo que estejam em bom estado e longe do fim de sua vida útil, o que provoca o grande acúmulo de lixo eletrônico nas cidades.
Impactos do E-lixo no Planeta
O descarte incorreto do lixo eletrônico pode causar grandes danos à saúde e ao meio ambiente. Por causa da presença de metais pesados, quando descartados de maneira incorreta eles podem contaminar o solo e a água, além de reduzir o tempo de vida dos aterros sanitários.
O chumbo presente nos equipamentos, infiltra no solo e chega até nós através da agricultura, e de igual forma ele contamina a água que ingerimos diariamente. Dependendo da quantidade, a contaminação por chumbo pode causar vômitos, diarréia, convulsões e até a morte. Esse é só um exemplo dos perigos da falta de gerenciamento dos resíduos eletrônicos.
Gerenciamento de Resíduos Eletrônicos
Segundo a Lei nº 12.305/10 da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), desde o produtor até o consumidor final do produto são responsáveis pelo descarte dos resíduos sólidos, entre eles o resíduo eletrônico.
Por isso, para controlar os danos já causados pelo consumo exagerado e prevenir danos futuros, é necessário um gerenciamento desses resíduos, planejando desde o seu armazenamento, descarte e até a sua destinação final, principalmente para empresas, universidades e outros empreendimentos que geram esses resíduos em grande quantidade.
Uma alternativa para descartar esses resíduos de maneira correta é fazendo a logística reversa. Muitas pessoas não sabem, mas no final da utilidade do seu produto pode-se encaminhá-lo para a empresa de origem para que eles possam destinar o resíduo adequadamente. Em caso de pilhas e baterias, recomenda-se procurar pontos de coleta na sua cidade. Resíduos maiores como geladeiras, podem ser levados aos pontos de coleta seletiva, evitando abandoná-los em qualquer lugar.
Como a Lignum Ambiental Jr. pode te ajudar?
Um grande passo para a mudança é a conscientização. Através dela conseguimos mudar a ideia equivocada das pessoas e gerar consumidores cada vez mais conscientes. Pensando nisso, a Lignum Ambiental Jr. oferece o serviço de Educação Ambiental para todo empreendimento que queria alcançar o modelo de produção mais sustentável.
Além disso, a Lignum oferece o serviço de gerenciamento de resíduos sólidos e já auxiliou diversos empreendimentos da cidade e região a se adequarem à legislação e pode ajudar no gerenciamento dos seus resíduos.
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Por Milena Melo.
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